quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Veja como foi: Palestra do Riezo Silva Almeida no dia 13/10

O palestrante Riezo Silva Almeida, que é analista de orçamento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, expos em sua palestra uma discussão sobre a atuação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios no que tange a fiscalização do Orçamento pelas Políticas Públicas.


O MPDFT tem como objetivo garantir a defesa do interesse público e das políticas públicas, por meio da atuação coletiva junto aos Poderes Públicos. O órgão exerce sua proposta acompanhando o cumprimento de metas e através de recomendações aos gestores e administradores.
Na introdução sobre o orçamento do Distrito Federal, Riezo diz que falta transparência no orçamento DF, falta clareza nas informações e o PPA é deficiente.
A diferença no orçamento do DF é que ele tem o plano diretor- que dá o diagnóstico de desenvolvimento urbano (tudo o que pode ser feito no DF). Esse plano de governo apresenta o programa de governo, PPA, Programas, Ações, Objetivos, Indicadores e Metas.


A LDO- atualmente é a Lei de orçamento mais importante do DF, pois permite intervenções, por isso observou-se grandes avanços foram nessa área. O MPDFT fez alterações na LDO para as políticas de Criança e Adolescente, e alteração orçamentária para o não contingenciamento dos recursos destinados a essas políticas.
O palestrante apresentou o desdobramento dos Programas e Ações para elaboração da LOA, exercício seguinte + Metas Fiscais. A LOA apresenta detalhes locais do DF, os Projetos e Atividades por elementos de despesas e os Produtos, Serviços e Bens.
Todos os orçamentos dos municípios em especial o DF começa com a receita e isso vale para os outros municípios. Fica distribuído 25% da receita para a educação, 15% da receita para a saúde e 60% da receita para folha de pagamento. Na LRF está estabelecido que não pode ser gasto mais de 60% na folha de pagamento. Dessa forma sobra pouco orçamento para os outros serviços como coleta de lixo, iluminação pública, manutenção, administrativo. Riezo estima que o orçamento do DF para 2015 será, em média, de 33 bilhões de reais.


Ele apresenta as receitas próprias: IPTU, ISS, Taxas, Contribuições de Melhoria, Receita Dívida Ativa, Multas, Alienação de bens, preço e tarifa pública.
Na última parte de sua apresentação, Riezo fala a respeito das Políticas públicas e promotorias. A maioria das políticas públicas municipais tem um representante em uma promotoria e ele apresenta algumas delas, a saber:
-Educação básica: promotoria da defesa da educação- PROEDUC
-Meio Ambiente: promotoria de defesa do meio ambiente e patrimônio Cultural- PRODEMA
-Desenvolvimento Urbano: Promotoria da defesa Urbanística – PROURB
-Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS)- Promotoria de defesa da saúde
-Desenvolvimento integral da criança, adolescente e juventude- Promotoria de defesa da infância, adolescência e juventude. PJIJ
Na discussão a respeito dos indicadores Riezo fala que o maior problema das políticas públicas é em relação a eles e a qualidade da aplicação dos recursos. Os indicadores são os sinais que revelam uma realidade e podem qualificar e/ou quantificar algo, suas variações possibilitam constatar mudanças.
Os indicadores servem ainda para conhecer e medir o desempenho, comparar resultados, identificar o que precisa ser melhorado e empreender ações de transformação, auxiliar no processo de gerenciamento e de tomada de decisões. Para construí-los é necessário identificar o objetivo estratégico, refletir acerca do que se quer medir, realizar inventários dos indicadores existentes e elaborar proposta de indicadores.
Durante a exposição foram feitas algumas perguntas sobre a destinação das taxas, impostos e contribuições de melhoria, Riezo explicou que no caso dos impostos não há uma destinação especifica para o que é arrecadado por meio do seu recolhimento, esses recursos são utilizados para o financiamento de serviços públicos como educação, saúde e segurança. As taxas são valores cobrados por um serviço prestado pelo poder público, como por exemplo, a taxa de lixo urbano, já a contribuição, que pode ser de melhoria ou especiais, são as contribuições cobradas em dada situação em que haja um beneficio ao contribuinte, como é o caso das obras públicas que valorizam os imóveis e no caso das especiais, são aquelas destinadas especificamente a determinado grupo. CLIQUE AQUI para ver os Slides do Seminário.



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